terça-feira, 12 de março de 2013

Trabalho em Grupo

Análise Livro Didático: Projeto Buriti Português 1° ano




Sequência Didática para 1° ano de escolaridade - Língua Portuguesa

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Reflexão- texto:

SILVA, Sílvio Ribeiro da. Gênero Textual e Tipologia Textual, articulando com os slides www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation.

   O autor traz os principais pontos defendidos por Luiz Antônio Marcuschi e Luiz Carlos Travaglia sobre Gênero e Tipologia Textual. O primeiro define que o Gênero Textual é constituído por diversos tipos de texto, o que ele chama de heteroneidade tipológica, ou seja, dentro de um só texto podemos ter passagens tipológicas. Na concepção de Travaglia esta visão seria chamada de Tipologia Textual ou conjunção tipológica: vários tipos de textos a partir da interlocução que se pretende estabelecer. Abaixo seguem as idéias centrais expostas pelos dois autores, que de certa forma, se complementam mas com termos diferentes:

MARCUSCHI

- Intertextualidade intergêneros: um gênero com a função de outro.

- Tipos textuais: aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas.

- Gênero Textual: Noção vaga para os textos do dia a dia definidos pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica (telefonema, sermão, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, etc.

TRAVAGLIA

- Intercâmbio de tipos: um tipo usado no lugar do outro.

- Tipologia textual: Está ligada ao produtor em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer . Cada um gerará outro tipo de texto: descrição, dissertação, injunção e narração; argumentativo e não argumentativo; textos de mundo comentado e mundo narrado. Apresentado nos slides pela Luciane Oliveira através da visão de Werlich, acrescentando a narrativa, verbo de mudança no passado, um circunstancial de tempo e lugar, e a descritiva, uma estrutura simples com um verbo estático no presente ou imperfeito, um complemento e uma indicação circunstancial de lugar.

- Gênero Textual: Definido a partir da função social com quem se interage (dar conhecimento; pedir ou solicitar).

  Marcuschi divide o Domínio discursivo em jornalístico, jurídico e religioso, onde estes dão origem a outros gêneros. Visão também exposta nos slides: " Uma esfera ou instância de produção discursiva ou de atividade humana...propiciam o surgimento de  discursos bastante específicos."


Abaixo segue os links de propostas para se abordar os Gêneros textuais em sala de aula realizadas  pela Secretaria de Educação de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte e  pela Escola Projeto Vida, em São Paulo, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Não existe uma progressão de aspectos "mais fáceis" para outros "mais difíceis", pois qualquer gênero pode ser trabalhado em qualquer ano. O que varia é a complexidade dos textos, segundo a coordenadora pedagógica Regina Scarpa da Nova Escola (site onde as informações foram divulgadas).

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/224-capa-novalima.html

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/224-capa-projetovida.html


Entrevista sobre o trabalho com  diversidade textual, realizada pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco- CEELUFP. Professoras: Carmi Ferraz Santos e Márcia Mendonça.

Parte 1
https://www.youtube.com/watch?v=nGAfO44WJcs

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Comentário do texto:

CORSINO, A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental. Salto para o futuro, Anos iniciais do ensino fundamental, Brasília: MEC, ano XIX, pp. 29-42.

O texto traz como discussão uma situação inusitada dentro de uma sala de aula onde um aluno traz lagartas e mostra aos colegas, algo incomum mas ao contrário do perfil tradicionalista de alguns professores, a professora acolhe e recepciona os "bichinhos", além de preparar ao longo das aulas todo um projeto com registros sobre o desenvolvimento das lagartas, lidando com diversos temas inclusive o da morte, quando uma delas morre. Essa situação nos leva a refletir se nossas práticas escolares tem sido abertas, flexíveis aos impresvistos a que estamos sujeitos ou não. Destaquei pontos importantíssimos que a autora discorre, dentre eles:

  • acolhimento e receptividade por parte da professora;
  • ouvir as questões das crianças e valorizar suas produções;
  • abertura para o imprevisível;
  • inacabamento do planejamento (planejamento aberto);
  • participação do coletivo (atenção aos interesses do grupo);
  • posicionamento da escola com organização e articulação entre os elementos culturais e os saberes das crianças.
Pesquisa

Um projeto de leitura realizado na Escola Luís Machado Filho em Minas Gerais mostra uma
adaptação de diversas literaturas infantis através de peças teatrais, poesias etc. Uma delas é a história da "Chapeuzinho vermelho no século XXI".

http://www.serradasaudade.mg.gov.br/noticias.php?id=170

Outra proposta de leitura divulgada no site Nova Escola é de trabalhar as literaturas de Monteiro Lobato: O Saci e o Pica-pau amarelo citando apenas alguns trechos, além de fazer com que as crianças conheçam um dos mais importantes nomes da literatura brasileira, o professor também poderá promover uma leitura em roda com a participação dos alunos expressando seu interesse pelo texto.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/primeiras-leituras-monteiro-lobato-624774.shtml

Sugestões de textos foram divulgados no site http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/literatura-e-educacao-infantil-recontando-historias/, para se trabalhar assuntos temáticos:
 
CORPO:
-Tum, tum, tum- Um barulho do corpo. – Liliana Iacocca. Coleção Toc Toc. Ed. Ática.
- Da cabeça aos pés. – Cristina Porto. Coleção Hora da Fantasia. Ed. Moderna.
- Meu corpo. – Germaine Finifter. Tradução de Luiz Cláudio de Castro. Série Resposta a Pequenas Curiosidades. Ed. Scipione.
- O sorriso de Aninha, Amigo fio Dental, Dente Doente. – Coleção Fantasia dos Dentinhos. Ed. Sabida.
 
CARNAVAL:
- O Carnaval do jabuti. – Walmir Ayala. Coleção Girassol. Ed. Moderna.
- Carnaval na Floresta. – Rose Sordi. Coleção Hora da Fantasia. Ed. Moderna.
 
PÁSCOA
- O coelhinho que não era da Páscoa. – Ruth Rocha. Coleção Sambalelê. Ed. Ática.
- O caso dos ovos. – Tatiana Belinky. Série Lagarta Pintada. Ed. Ática.
 
ÍNDIOS
- Faz muito tempo. – Ruth Rocha. Coleção Sambalelê. Ed. Ática.
- Mikai Kaká. – Hildebrando Pontes Neto. Série Pique. Ed. Ática.
- Maria Sapeba. – Ana Maria Machado. Coleção Barquinho de Papel. Ed. Ática.
- Cururu virou pajé. – Joel Rufino dos Santos. Coleção Curupira. Ed. Ática.
 
MÃES
- A galinha choca. – Mary França e Eliardo França. Coleção Gato e Rato. Ed. Ática.
- Suriléia – mãe – monstrinha. – Lia Zatz. Coleção Ponto de Encontro. Ed. Paulinas.
- O patinho feio. – Recontado por Laís Carr Ribeiro. Ed. Moderna
 
MEIO AMBIENTE
- Reciclar é preciso, Verde que te quero verde.- Cristina Marques. Coleção Meio Ambiente. Ed. Novas Idéias.
- A planta e o vento. – Lygia Camargo Silva. Série Lagarta Pintada. Ed.Ática.
- Azul e lindo planeta Terra, nossa casa. – Ruth Rocha e Otávio Roth. Ed. Salamandra.
- Turma do Utilixo. – Nely Guernelli Nucci. Coleção Sabor Amizade. Ed. Paulinas.
 
PAI
- Seu Léo e o pintadinho. – Odette de Barros Mott. Série Lagarta Pintada. Ed. Ática.
- Uma surpresa pro papai. – Nair de Medeiros Barbosa. Coleção Puxe o Laço. Ed. FTD.
 
FOLCLORE
- Brincando de adivinhar. – Ricardo Azevedo. Coleção Hora da Fantasia. Ed. Moderna.
- Boto cor-de-rosa, Saci Pererê. – Coleção Folclore Mágico. Ed. Ciranda Cultural.
- A onça e o Saci. – Pedro Bandeira. Coleção Hora da Fantasia. Ed. Moderna.
 
INDEPENDÊNCIA
- O que eu sei fazer. – Coleção Mimi. Ed. Siciliano.
 
REINO VEGETAL
- A semente e o fruto. – Eunice Braido. Coleção Vira Vira. Ed. FTD.
- Calor e frio, frutos e flores. – Mary França e Eliardo França. Coleção Álbum dos Pingos. Ed. Ática.
- Riboca, a couve-flor; Nora, a cenoura. – Coleção No Reino da Hortolândia. Ed. Sabida.
- A árvore encantada. – Elisabete Chaddad Trigo. Série Salva a Natureza. Ed. Cedibra.
 
REINO ANIMAL
- O gato solitário. – Regina Vieira. Editora do Brasil S/A
- Mimi miau e Beto bicudo. – Lucy Cousins. Ed. Ática.
- O gato do mato e o cachorro do morro. – Ana Maria Machado. Série Lagarta Pintada. Ed. Ática.
 
NATAL E ANO NOVO
- Lá vem o ano novo. – Ruth Rocha. Coleção Sambalelê. Ed.Ática.
- Papai Noel esteve aqui. – Laís Carr Ribeiro. Coleção Girassol. Ed. Moderna.
- Meu encontro com Papai Noel. - Walcyr Carrasco. Quinteto Editorial.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Texto 1- FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL- MACIEL, Débora Amorim da Costa -UPE.
Reflexão escrita:
No decorrer da leitura do texto encontrei algumas dificuldades para o ensino da Língua Portuguesa, dentre elas o uso apenas do livro didático como auxílio na aprendizagem e a confusão que se faz entre a relação linguagem escrita e linguagem falada a partir das atividades trazidas para análise.
Não é difícil encontrar nas salas de aula professores que utilizam somente o livro didático como base. Ele confina-se a esse método, deixando de usar outros até mesmo de mais fácil acesso, deixando a desejar na criatividade e na critica. Recursos pedagógicos são encontrados também fora da escola, como por exemplo, numa simples avenida, em placas de anúncios, em notícias de jornais, em redes sociais na internet. A diferença acontece na maneira em que o mediador irá utilizá-los ou como ele irá aplicar o conhecimento através desses instrumentos.
 A partir de alguns exercícios expostos no texto para discussão notei uma mistura na conexão fala e escrita. A primeira é tratada como incorreta e a segunda como a fala formal, a linguagem correta, não havendo entre ambas ligação.
“ Nesse sentido a atividade evidencia a língua falada enquanto possuidora de uma estrutura simples ou mesmo desestruturada, informal, concreta e dependente do contexto, enquanto a escrita é apontada como tendo um estrutura complexa, formal  e abstrata.” (FÁVERO, 2000). Um texto escrito pode ser “formal” ou “informal”, assim como uma fala também pode o ser, dependendo do ambiente, do contexto da situação, de quem fala ou de quem recebe a informação.
Desde o início, exige-se que o aluno pronuncie como está escrito, invertendo assim as relações fundamentais entre a fala e a escrita: não são as letras que “se pronunciam” de certa maneira; são as palavras que “se grafam” de certo modo. Exige-se do aluno, desde o início um respeito cego para com o que um texto “diz” exatamente, independente do que “queria dizer”; o respeito pela forma se põe adiante de qualquer conteúdo, porque se teme que as intenções de interpretação levem a antecipar significado. (FERREIRO, 1992).
Segundo Emília Ferreiro, algumas compreensões ao se tratar de leitura precisariam ser estabelecidas, ou seja, para um bom resultado o aluno precisaria obter:
·         compreensão do modo de representação da linguagem que corresponde ao sistema alfabético de escrita;
·         compreensão das funções sociais da escrita, que determinam diferenças na organização da língua escrita e, portanto geram diferentes expectativas a respeito do que se pode encontrar por escrito nos múltiplos objetos sociais que são portadores de escrita (livros diversos, jornais, cartas, embalagens de produtos comestíveis ou de medicamentos, cartazes na rua, etc);
·         leitura compreensiva de textos que correspondem a diferentes registros de língua escrita (textos narrativos, informativos, jornalísticos, instruções, listas, etc.) enfatizando a leitura silenciosa mais que a oralidade convencional;
·         produção de textos respeitando os modos de organização da língua escrita que correspondem a esses diferentes registros;
·         atitude de curiosidade e falta de medo diante da língua escrita.


Cursando o 6 período de Pedagogia na FEBF-UERJ, criei o blog pra divulgar discussões entre outras atividades da disciplina TAELP II.
Apesar de não ter taaaantas lembranças sobre minha escolarização, fiquei com algumas atividades guardadas na memória, realizadas muitas vezes pelo mesmo professor: Isaac M. Moura. Sei que ele foi um dos muitos que contribui para que o meu interesse pela leitura aumentasse. Ele pedia pra a gente criar poesias, distribuía os temas e nos deixava escrever livremente, depois divulgava tudo num livrinho. Tenho comigo até hoje guardado dois destes. Meus amigos e eu nos sentíamos escritores de verdade! A partir daí a gente lia mais...queria conhecer mais palavras pra escrever melhor. Depois de prontos os livros, eles eram entregues gratuitamente a todos que faziam parte da escola desde a equipe pedagógica até os alunos. Era muito bom ver o nosso nome lá no finalzinho do texto.
A direção da escola apoiava essa atividade e investia em outras. Frequentemente tinha apresentações no pátio com as nossas produções e outras literaturas.
Também tenho guardada algumas coleções da Literatura em Minha Casa enviadas pelo MEC de contos, novelas, teatro; muitas histórias fictícias que fizeram parte da minha infância e que aguçaram meu apetite pela leitura.